Autor: Stephen King
Editora: Suma de
Letras
Edição: 1
Ano da edição: 2014
Páginas: 326
Gênero: Terror psicológico
Data da primeira publicação
original: 8 de junho de 1987
Adaptação
cinematográfica: Louca Obsessão (1990)
Classificação: 5/5
SINOPSE
Paul Sheldon descobriu três coisas quase simultaneamente, uns
dez dias após emergir da nuvem escura. A primeira foi que Annie Wilkes tinha
bastante analgésico. A segunda, que ela era viciada em analgésicos. A terceira
foi que Annie Wilkes era perigosamente louca.
Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de
best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de
escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte
nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado
pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho.
A simpática senhora é também uma leitora voraz que se
autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro
com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e
psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série
de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa
com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon
terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar
deste pesadelo.
RESENHA
Esse
foi o segundo livro que li do Stephen King e, posso dizer, ele realmente é um
dos melhores (o autor, porque sendo apenas o segundo livro dele que leio, não
posso dizer isso do livro...). Há livros que se destacam pelo enredo
inteligente e pela trama bem construída, como o exemplo do sucesso Harry Potter
(calma, não estou comparando nada, apenas exemplificando). Mas há livros que,
além da história, são o que são pela forma de serem narrados, ou seja, pelos seus
peculiares autores. Em minha lista de livros lidos (nunca tão grande quanto eu
realmente quero), alguns autores que recordo agora que, para mim, se destacaram
foram Neil Gaiman, Carlos Ruiz Zafon, Machado de Assis, Clarice Lispector e,
agora, Stephen King, altamente elogiado pela crítica e pelos leitores. Mas
tenho mais autores favoritos, só não lembro agora.
Misery
conta a história de Paul Sheldon, que é um escritor famoso pelos livros que
narram um romance de aventura e romantismo em torno de Misery, a protagonista -
sua criação - que o assombra. Annie Wilkes é uma ex enfermeira que encontra
Paul em seu carro acidentado e resolve leva-lo para casa para trata-lo, ao
invés de leva-lo ao hospital. Aos poucos, Paulo vai descobrindo e aprendendo
mais sobre a mulher que cuida dele e, percebendo, que seus piores pesadelos se
uniram no momento em que cruzou seu caminho. Annie se diz sua fã número 1 e
resolve que o destino permitiu que Paul estivesse ali na sua casa com a missão
de terminar a trama de Misery, ou arcar com as consequências de ser
contrariada. Annie incentiva Paul de maneiras muito peculiares. E muito
dolorosas. O que torna tudo muito tenso.
Stephen
King descreve os sons das coisas acontecendo ao redor de Paul, descreve a
realidade e características dos personagens de uma maneira diferenciada, porém,
de uma forma que fixa em sua mente. Além disso, ele descreve os pensamentos do
escritor de forma que junto com eles, o leitor po se confundir ao tentar
separar a realidade dos devaneios. Sonhos, nostalgias, imaginação e delírios se
entrelaçam. Ele também cria, com inteligência, a continuação da trama de Misery
e, por vezes, eu estava no #timeAnnie para saber o que aconteceria com Misery.
Por
tudo isso, essa descrição gera angústia, desespero, suor frio pela tensão,
preocupação, palpitação... Tudo para convergir com o terror psicológico que
King propôs, a Paul e a nós, leitores sofredores, pois ele realmente entende
com prioridade sobre tudo o que escreve, inclusive sobe o próprio ato de
escrever. A crueldade, as doenças que afetam a mente humana, a imaginação
utilizada para o mal, são coisas que nos embasbacam. As últimas 100 páginas
passaram voando entre momentos de tensão e suspiros de alívio. Você nunca sabe
o que pode mudar até ler a última linha da última página. É... essa é a leitura
King. E sei que há livros em que ele se supera.
Eu
fui correndo assistir ao filme, Misery,
que no Brasil recebeu o nome de Louca
Obsessão, lançado em 1990, dirigido por Rob Reiner, no qual a atriz Kathy Bates interpreta Annie Wilkes e ganhou o oscar de melhor
atriz em 1991, e o ator James Caan interpreta Paul
Sheldon, mais conhecido pelo seu papel no clássico do Poderoso Chefão. O filme
foi muito bem interpretado, alguns poucos detalhes mudaram para a adaptação, e
se dá a impressão de que as coisas são mais rápidas e que o sofrimento é menor
no filme do que no livro. Mesmo assim, amei o filme. A atriz interpretou Annie
Wilkes de um jeito que realmente deu medo.
Eu
recomendo esse livro, assim como tenho a impressão de que recomendarei todos de Stephen King.
Oi Alana!
ResponderExcluirEu sou fã do King e também gostei bastante de Misery.
Ainda não consegui assistir o filme, mas está na minha lista :)
Beijos,
alemdacontracapa.blogspot.com
Oi Mariana.
ExcluirEmbora eu tenha gostado do filme, não compara ao livro.
Mais detalhes e mais terror psicológico.
Mas assista, e depois me diz o que você achou.
Beijos.
Alana, eu baixei este livro em e-book, porque ouvi falar mt dele. Não sabia que tinha o filmeee!!!
ResponderExcluirOh my God.
Nunca li nada do autor. Preciso ler, ne?
Beeijo
Com certeza precisa ler e descobrir se ele é realmente tão fantástico quanto os fãs aclamam hahaha
ExcluirBeijo!