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[Resenha] O Garoto no Convés - John Boyne

Autor:    John Boyne
Título: O Garoto No Convés
 Título Original: MUTINY ON THE BOUNTY
A expedição narrada abaixo realmente aconteceu, autor pegou um fato real e transformou em ficção. Não muito diferente do que ele fez em O menino do Pijama listrado.
Sinopse:
Em abril de 1789, semanas após concluir no Taiti uma curiosa missão com fins botânicos, o navio de guerra britânico HMS Bounty foi palco de uma revolta de parte da tripulação contra o capitão William Bligh, que acabou deixado à própria sorte em um bote em alto-mar, com os marinheiros ainda fiéis a seu comando. Sem provisões e instrumentos de navegação adequados, o grupo enfrentou 48 dias de duras provações até alcançar a costa do Timor. O episódio inspirou numerosos livros e filmes.

Em O Garoto no Convés, a história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um garoto de Portsmouth, sul da Inglaterra, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta: em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão, transformarão sua vida para sempre. É pela voz desse adolescente insolente e sagaz, mas ao mesmo tempo frágil e ingênuo, que o leitor acompanhará uma viagem repleta de intrigas, tempestades intransponíveis, cenários exóticos e lições de lealdade, paixão e sobrevivência. Numa prosa instigante e bem-humorada, que torna esse um romance difícil de largar, Boyne confirma as qualidades que fizeram de O Menino do Pijama Listrado um sucesso no mundo inteiro.

Li esse livro porque estava na lista de leitura pra esse ano, um amigo que me indicou. Faz parte de uma aposta que estou fazendo com ele ver quem termina de ler 30 livros primeiro (em uma lista pré-definida).

Pois bem. Achei o início um tanto quanto cansativo, mas como eu tinha que terminar (por conta da aposta), continuei. Me surpreendi DEMAIS COM O LIVRO!


Turnstile, personagem principal da nossa história, é um garoto simples, super ingênuo, órfão, que foi “adotado” por um senhor. Quer dizer, adotado não é bem a palavra correta pra se usar neste caso... Este senhor de enorme coração (leia-se aqui de forma irônica) pegava meninos de rua e dava comida e local pra dormir.

O que esse bom homem pedia em troca? Que as crianças furtassem nas ruas e outras coisas mais que apenas os meninos mais velhos e mais bonitos eram cotados a fazer. Uma parte do livro muito triste e que eu não esperava – pois ainda não tinha lido nenhuma resenha sobre a história, nem a sinopse eu havia lido. 

Assim sendo, em um destes furtos que o garoto fazia, foi apanhado por um Senhor que teve pena da sua condição e propôs uma troca: ao invés de Turnstile passar 12 meses preso, ele embarcaria em um navio por vários meses em uma missão especial.

Este navio era o Bounty, comandado pelo Capitão Bligh. Estavam indo para o Taiti colher fruta-pão para poder levar para a Jamaica e alimentar os escravos, reduzindo assim o gasto do Rei com tal despesa. 

No navio, Turnstile fica responsável por ser o encarregado de fazer todas as coisas pessoais para o capitão Bligh. Lavar sua roupa, fazer comida, enfim, tudo que lhe fosse ordenado. 

O garoto sofre MUITO nos primeiros meses, é muito triste o que esta criatura passa dentro deste navio. E o que eu tirei de tudo isso?

Ele não se reclama. Sempre acha um motivo pra continuar sorrindo, sempre vê o lado bom das coisas. Fica com raiva durante um tempo, claro, mas depois volta ao normal de novo. Um coração muito bom!

Já no Taiti, todos os marujos se encantam com a ilha, com as mulheres fáceis que existem na região. Já cansados de tanto tempo no mar, sem intenção nenhuma de retornar à Inglaterra, resolvem fazer um motim contra o capitão Bligh, o largando no mar com mais 17 tripulantes, em um barquinho bem pequeno (espécie de canoa), sem água, comida, ou suporte necessário para sobrevivência. 

Não seria interessante eu narrar toda a história em detalhes, porque aí perderia a graça do livro. Mas vale muito a pena a leitura, é um livro que considero que tenha mudado meu modo de ver muita coisa na vida.

Só não digo que amei, porque o início do livro é bem parado. Mas gostei muito!




8 comentários:

  1. Já li um outro livro do Boyne e gostei bastante. :)
    Esse parece bom.

    Gostei da resenha.

    Beijos,

    Algumas Observações

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    Respostas
    1. Eu gostei MUITO! apesar de que, como disse, tem uma parte beeem parada... mas valeu a pena.

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  2. Olá!!
    Conheço o autor por "O menino do pijama listrado" e essa capa me remeteu de cara a esse livro. Parece uma história interessante, assim como o outro livro que conheço do autor. Eu leria sem dúvidas, mesmo com esse começo mais parado. Curti a dica, :D
    Seguindo o blog!!

    Beijos,
    Postando Trechos

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    Respostas
    1. A capa realmente lembra muito O menino do pijama listrado... Uma forma de marketing também ne kkk
      Mt bom!

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  3. Oi Jessica,
    Ainda to para ler algo do autor e espero conseguir colocá-lo na minha meta esse ano.
    Só leio elogios sobre suas obras.

    tenha uma ótima terça.
    Nana - Obsession Valley

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    Respostas
    1. Leeia, indico! Quero ler também O menino do Pijama listrado depois...

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  4. Eu já tinha visto esse livro em algumas estantes do skoob, mas também nunca havia lido nada sobre ele. Super me interessei! Adorei tua resenha.
    Desse autor eu li O menino do pijama listrado, já lesse? Confesso que demorei uns dias até me recuperar emocionalmente após a leitura. E demorei mais de 2 anos até criar coragem de assistir ao filme, mas é muito bom hehehe.

    Beijos
    http://apenasimagine.com.br

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    Respostas
    1. Camila, tudo bom??
      O menino do Pijama listrado ainda nem li, mas já vi o filme! Emocionante mesmo ne?
      Quero ler o livro sim, assim que der!!

      Beeijos!
      Jeh

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