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[Resenha] Carrie, a estranha - Stephen King



Carrie, a Estranha
Autor: Stephen King
Editora: Suma de Letras
Edição: 1
Ano da edição: 2013
Páginas: 200
Gênero: Terror Psicológico
Data da primeira publicação original: 1974
Adaptações cinematográficas: 1976, 2002 e 2013

SINOPSE

Carrie, a Estranha narra a atormentada adolescência de uma jovem problemática, perseguida pelos colegas, professores e impedida pela mãe de levar a vida como as garotas de sua idade. Só que Carrie guarda um segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente. Aos 16 anos, desajustada socialmente, Carrie prepara sua vingança contra todos os que a prejudicaram. A vendeta vem à tona de forma tão furiosa e amedrontadora que até hoje permanece como exemplo de uma das mais chocantes e inovadoras narrativas de terror de todos os tempos.


RESENHA

Este foi o primeiro livro que li de Stephen King depois de cultuar amor platônico. E não me decepcionei, apesar de ter assistido ao mais recente filme.

Pensado inicialmente como um conto, depois das duas primeiras páginas King o amassou e jogou fora, pois a ideia e as inspirações dele o assustaram. Mas sua esposa, Tabitha King, curiosa, pegou do lixo e sugeriu que ele continuasse, o que ele fez mais para agradá-la. E o resultado surpreendeu a ele e a todos nós. Publicado em 1974 apenas como Carrie, no Brasil recebeu essa adjetivação: a Estranha (eu já disse por aqui - no blog - que tenho uma coisa com títulos, não foi? Pois eu tenho).

Primeiramente, escolhi o livro com a capa sem alusão ao filme, e a Suma fez um bom trabalho, considerando o custo do livro. As páginas levemente amareladas, orelhas, diagramação com equilíbrio, dando espaço ao leitor para interagir com o livro, sem divisão de capítulos, apenas em 3 partes.

King consegue narrar e intercalar com os pensamentos de Carrie, ou com descrição dos sons do que acontece, ou notícias, ou partes da investigação do caso que entendemos datar posteriormente à presente narração, indicando, assim, uma mudança de tempo e espaço em algumas linhas, e então o retorno à dimensão anteriormente iniciada. As frases em itálico, um pequeno espaço entre uma narração e um informativo sobre telecinese, por exemplo, são o que forçam o leitor a ter mais cuidado e interagir com o enredo, saber quando o livro resolveu mudar a perspectiva sob a qual passa a ser continuado, ou quando o tempo da história mudou, e passa a se referir ao presente de alguém no final da história ou ao presente de alguém no passado, que é então contado, ou mesmo quando um relatório científico posterior a tudo vai irromper o drama bem no meio. Achei incrível também a forma com que King fez uma justaposição de narração e pensamentos da Carrie, na qual uma frase lógica interrompe a outra, e assim finalizam com sincronia perfeita.

E o interessante é que com exceção de algumas frases em itálico, caixa alta, ou espaços entre os trechos ou informações titulares, a identificação de tudo só acontece se o leitor se esforçar para interagir. Não que isso torne o livro confuso, mas desafiador. O livro é claro, curtinho e nos põem em conflito de sentimentos não apenas por Carrie, mas também por seus agressores. Os personagens também são bastante trabalhados. Você consegue sentir raiva, piedade, ansiedade. E não somente em relação aos agressores, mas também a Carrie, o leitor é levado a entender as atitudes e as consequências.

A primeira adaptação cinematográfica foi em 1976 pelo diretor Brian de Palma, tendo no elenco  Sissy Spacek e John Travolta, ou seja, apenas dois anos após o lançamento do livro.




Outra refilmagem foi feita em 2002, sob a direção de David Carson e, no elenco, Angela Bettis e Patricia Clarkson.





E, finalmente, em 2013 foi feita a última refilmagem, sob a direção de Kimberly Peirce e, no elenco, as lindíssimas Chloë Grace Moretz e Julianne Moore, cuja capa assumiu também a capa do relançamento do livro pela Suma de Letras.




É um clássico, vale a rápida leitura. Na verdade, vale muito. Embora o último filme tenha mantido sua maior parte fiel ao livro, ler continuará sendo muito melhor que assistir.




19 comentários:

  1. Já tinha assistido o filme mais não sabia que tinha o livro..
    o livro aparenta ser melhor do que o filme, apesar do filme dá uns calafrio eu acho que leiria o livro mesmo assim, até porque a história é muito boa!!
    Amei a resenha ♥
    Beijooooooooos!
    {Girls Sweet}

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    1. Você deveria já estar lendo Danny hahaha
      Há mais calafrios e mais realidade na leitura.
      Muito obrigada flor!
      Agradeço muito o carinho.

      Beijos!

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  2. Oi, Alana!
    Ainda não li nada do Stephen, e morro de curiosidade para conhecer a escrita do autor!
    Esse clássico com certeza tenho vontade de ler, apesar de ter assistido apenas o filme.

    Beijos,
    Eli - Leitura Entre Amigas
    http://www.leituraentreamigas.com.br/

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    1. Oi Elidiane!

      Então aproveita, são apenas 200 páginas, uma ótima e clássica oportunidade de conhecê-lo.

      Quando tiver lido, vem aqui comentar comigo.
      Beijos!

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  3. Eu não sabia que haviam 3 filmes do livro. Só assisti o de 2002 e 2013 e nem fazia ideia de que existia um com o John Travolta ;O

    esse é um livro que eu MOOOOOOOOOOORRO de vontade de ler. Sem contar que Stephen é Stephen né, gente? não tem como não amar

    beijo
    beinghellz.com

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    1. Sim, sim, há esses filmes aí.
      Esses clássicos geralmente sofrem mais de uma readaptação.

      Stephen é amor. E terror.
      Procura esse livro, são apenas 200 páginas, rapidinho você acaba ele!

      Beijo!

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  4. Carrie é um dos melhores livros do SK. Como grande fã, ainda não consigo entender como ele não deu moral a essa história e precisou da esposa pra levar a um editor. E foi logo esse livro que botou ele no radar. Coisa louca né? Você assistiu o filme de 2002? Eu acho que é o melhor. Tem todo um trabalho maior com os personagens secundários, mas achei a atuação da Carrie, estranha até demais :P No livro ela é descrita como alguém que poderia ser bonita não fossem as roupas que a mãe fazia usar né. Ah, bem-vinda à vida de fã do King. Um caminho de cagaço e noites mal dormidas te espera pela frente hahahahah Experimenta ''Revival''.


    www.cantaremverso.blogspot.com.br

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    1. Oi Grazi.
      Carrie foi o primeiro livro que li e Misery o segundo. Sei que muita coisa boa escrita por SK ainda me aguarda, então não poderia afirmar qual o melhor. Mas vou fazer essa nota mental sobre sua opinião.
      Coisa louca mesma. Acho que é justamente isso que deixa SK ainda mais impressionante... Transformar coisas simples e fatos ordinários em uma baita história através dos olhos e descrições deles... E ele sempre parece ter uma história por trás da história.
      Eu assisti sim, mas acho que foi assim que saiu, então tem um tempão haha
      Exatamente, a descrição física de Carrie está mais para o filme de 2013, embora a atuação de 2002 tenha sido assustadora.

      Hahahahaha muito obrigada pelas boas vindas
      Já leu It?
      Ainda vou comprar, mas só leio elogios.
      Bom saber, adicionando Revival na lista... Agora fiquei super ansiosa hahaha

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  5. Oooi! Tudo bem?

    Engraçado que adoro as versões cinematográficas de Carrie, e só escuto maravilhas do Stephen King, inclusive já li algumas obras dele e adorei, mas por algum motivo eu nunca me interessei por esse. Talvez por eu já ter visto várias vezes as diversas adaptações, e aí o encanto meio que já se perdeu mesmo. Não sabia da "história" por trás da publicação, achei bem interessante. Só acho que a esposa tinha que ter tido algum crédito, porque sem ela o livro não teria saído né... Não entendo essa necessidade de colocar subtítulos quando traduzem aqui pro Brazil, e nem a mania de trocar a capa pra algum poster da adaptação ou algo do tipo. Enfim, ótima resenha, mas não sei se animo pra ler não haha.

    Beijinhos, te espero lá no http://amendoasefelpices.blogspot.com.br/

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    1. Oi Amanda, tudo bem?

      Sério? Mas isso não faz de você menos fã, só o fato de já ter assistido várias vezes às adaptações prova o contrário. Eu sempre acho interessantes todas as histórias que grandes escritores contam por trás das histórias... Também acho, embora seja no próprio livro que ele conte essa introdução.
      Ah, encontrei alguém que concorda comigo quanto aos títulos!
      É algo que nunca entenderei. Algumas vezes cheguei a pensa que fosse alguém com um inglês técnico bem fraco. Mas, com a globalização pairando e isso ainda permanecendo, já não entendo mais hahaha

      Uma hora você se anima hahaha

      Beijos, passarei lá.

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  6. Eu nunca li nada desse cara, mas morro de vontade ahahahah falam tão bem dele e de suas histórias reflexivas e doidas.

    beeijão :)
    http://www.carolhermanas.com.br/

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    1. Oi Carol, foi justamente isso que me fez procurar saber se conferia, segundo minha opinião. Não estou me arrependendo até o momento.
      Experimenta também!

      Beijos!

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  7. Oi, Alana! Tudo bem? Carrie também foi o primeiro livro que li do Stephen King. Acabei me apaixonando pelo autor e também por essa história, que já vi todas as suas adaptações cinematográficas! ^^

    Abraço

    http://tonylucasblog.blogspot.com.br/

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    1. Oi Tony.
      Sério que foi seu primeiro livro também? Que legal! Eis mais um fã!
      Amei também, e vou continuar lendo mais livros dele!
      Obrigada por deixar seu incentivo aqui!

      Abraço.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Olá, Jéssica!
    Nunca li nada do Stephen porque corro de coisas de terror kkk. Quando iam lançar o último filme de Carrie eu quase li pra ver o filme até descobrir qual era o gênero kkk, mas confesso que tenho grande curiosidade, ele parecer ser rei no que faz.
    Adorei a resenha.

    Beijos
    Jéssica
    https://reviewiing.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Oi Jéssica.

      Então, você poderia até tentar, o foco do livro é terror psicológico, telecinese, vingança... Como você já deve conhecer a história.
      Eu li o Misery, é muito bom. Terror psicológico também, tem resenha aqui no blog.
      Depois tenta começar algum livro dele, se vir que não dá para você, você para. :)

      Muito obrigada, flor.
      Beijos!

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