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[Resenha] O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald


O Grande Gatsby
Autor: F. Scott Fitzgerald
Editora: L&PM Pocket
Gênero: Romance; literatura moderna internacional; clássico.
Páginas: 208
Edição: 2011
Última adaptação cinematográfica: 2013


SINOPSE:

O grande Gatsby (1925) é considerado a obra-prima de F. Scott Fitzgerald. É um perfeito retrato dos loucos anos 20, nos quais o choque da “nova” modernidade se refletia numa juventude impactada pela guerra e pela revolução industrial. O romance relata a história do enigmático Jay Gatsby, proprietário de uma luxuosa mansão na zona mais rica das praias de Long Island, onde ele promove suntuosas festas, frequentadas por escritores, produtores de cinema, stars, esportistas, gângsteres e garotas bonitas em busca de ascensão social. O mistério que paira sobre Gatsby, um homem elegante e indecifrável, e seu interesse pela bela Daisy Buchanan foram imortalizados no cinema por Robert Redford e Mia Farrow, que com suas interpretações deram vida à essência da Era do Jazz.


Este livro não estava na minha lista de próximas leituras, apenas em uma lista distante, naquelas em que a gente faz uma observação mental: “este eu preciso ler algum dia”. Até que minha colega insistiu comigo para eu ler este livro para podermos discutir.




Logo após a demorada, porém concluída com sucesso, leitura do Dança de Dragões, eu me enveredei por este clássico e terminei ele em dois dias. Na minha busca perfeccionista pela melhor tradução para comprar, acabei lendo o livro no tablet mesmo, pela tradução da L&PM.


Já tinha lido comentários sobre a linguagem rebuscada e cheia de referências contextuais. Eu, particularmente, não tive muita dificuldade com a linguagem e as conotações dadas para figurar algo. Eu adoro quando os autores se utilizam de muitos sinônimos, ainda que rebuscados, para descrever uma situação sob um ângulo ainda não pensado. Por exemplo: descrever o cheiro de alguém com os detalhes de uma paisagem de local específico em uma cidadezinha perdida no meio da Escócia sob determinado som musical. Gente, eu acho isso incrível, porque eu vôo sob a criatividade, e quando tento imaginar o que ele quis dizer, dá certinho, parece mágica.


Talvez tenha sentido uma certa dificuldade, apenas no começo, até me acostumar, com esse recurso da linguagem culta de trocar de lugar os termos de uma oração que me fez lembrar como exemplo esse daqui, que vocês nunca mais vão esquecer:


“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante (...)”


Na ordem, essa frase ficaria assim:

“As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico (...)”

Entenderam o que eu quis dizer? O livro está cheio desse modelo de inversão.


Eu não sou perita em clássicos, mas tenho uma noção através do meu escasso conhecimento adquirido através da leitura de alguns deles. Um clássico é o que é. Talvez a frustração de muita gente em classificar um livro pelo seu sentimentalismo e chamar um livro de “ruim” pelo final não corresponder às suas expectativas, perdoem-me, mas é uma visão muito limitada ao egocentrismo e ignorante de tantos e tantos detalhes.


Esse livro é rico em detalhes da década de 20, muitas descrições que vão encher sua mente com críticas inteligentes e disfarçadas sobre a época do jazz, sobre a adaptação da sociedade rica aos tempos de então, à futilidade, à valorização do materialismo, à separação entre brancos e negros... O que torna um clássico incrível, para mim, é a identificação da nossa contemporaneidade com os tempos de outrora, como tanta coisa mudou e, ao mesmo tempo, tão pouco mudou na essência.


O livro é narrado por Nick, que conta a história do Jay Gatsby, na medida em que ele vai, inevitavelmente, se envolvendo em um drama de amor, dinheiro, traição. E, em tudo, acaba por provar que, em sua simplicidade, tenha sido o cara mais notável de toda a trama.


Reservar um julgamento é uma atitude que dá margem aosurgimento de esperanças infinitas.

Tudo acontecera de uma forma muito descuidada e confusa. Eles eram pessoas muito descuidadas, Tom e Daisy. Quebravam e esmagavam coisas e criaturas e, então, se entrincheiravam atrás de seu dinheiro ou se escondiam por trás de sua indiferença ou seja lá o que fosse que os mantinha juntos enquanto deixavam que outras pessoas limpassem a sujeira que haviam feito...

Trinta anos... A promessa de uma década de solidão, um número cada vez menor de amigos solteiros, cada vez menos esperanças, os cabelos começando a cair...



Como muitos clássicos, eu considero que esse é aquele que é necessário em uma biblioteca e, por vezes, a releitura.


10 comentários:

  1. Respostas
    1. Oi Luiza.

      Eu também achava que era maior, até minha amiga me mostrar que ele é "lível" assim, na média de uma semana - em meio às ocupações -. Dê uma chance, clássicos têm seus encantos haha

      Beijos.

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  2. Adorei a resenha Alana! Gosto de clássicos, mas tenho dificuldade com essa linguagem e inversão de frases... Vou dar uma chance a ele - lista de leitura de 2017, já que o ano ta acabando! kkkkkkkkk beijoss

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    Respostas
    1. Oi Paloma.

      Obrigada.
      Também gosto de clássicos e, apesar da dificuldade com a linguagem, eu gosto do desafio. É claro que não é sempre que a gente quer ler um clássico hahaha
      Dê uma chance a ele em 2017 hahaha

      Beijos.

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  3. That is one of my favorite books!
    I`m following ur blog with a great pleasure via GFC
    Please join me
    Sunny Eri: beauty experience

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    1. Hi Eri!

      I'll follow you too.
      Thank you for visiting my blog

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  4. Oi Alana!! É sempre bom ler clássicos! Nçao li ainda O Grande Gatsby, mas está na minha lista de livros que preciso ler antes de morrer rsrsrsrss Que bom que vc gostou da leitura!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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    Respostas
    1. Oi Mi.

      Também acho, sempre bom ler clássicos.
      Não morra antes de ler, então hahahaha

      Beijos.

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  5. A dona Fabi precisa ler clássicos... e ela é doida pra ler esse livro desde que assistiu o filme!
    sHAIshiuAHsAs
    Alana, fiquei feliz em saber que o livro é curto! Depois que eu terminar de ler It: A Coisa, ficarei sem ler livros grande por um bom tempo! Kkkkkkkkkkkkkkk
    Adorei a resenha, viu?

    Beijos
    Fabi Carvalhais
    pausaparapitacos.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Oi Fabi.

      Eu também preciso ler mais clássicos.

      E nem assisti ao filme ahahaha
      Que bom que ajudei com a informação e que você gostou da resenha.
      Obrigada flor.

      Beijos.

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